segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

OGM- Organismos Geneticamente Modificados

Há já algum tempo que a ciência consegue fazer algo de que a natureza é incapaz: transplantar as propriedades de uma espécie – planta, animal ou ser humano – para uma outra espécie. Foi desta forma que nasceram os organismos geneticamente modificados (OGM). A modificação genética é, essencialmente, aplicada no sector da saúde (por exemplo, na indústria farmacêutica) e na produção alimentar (de natureza vegetal ou animal). À semelhança do que acontece nos países vizinhos, também em Portugal a cultura de OGM destinados à alimentação não é admitida senão a título experimental.


Mas têm sido encontrados à venda no nosso país alimentos com ingredientes geneticamente modificados importados.
Esta nova técnica está na origem de um interessante debate entre aqueles que a defendem e os que a criticam.

A polémica mais acesa em torno da possibilidade das modificações genéticas tem que ver com a agricultura e a alimentação. Os mais críticos realçam os eventuais riscos que comportam para o Homem e o meio ambiente, a ausência de vantagens do ponto de vista social e a ameaça de domínio por parte das multinacionais. Os seus defensores, pelo contrário, baseiam os seus argumentos nas medidas severas tomadas com o objectivo de eliminar os riscos e nas várias vantagens que estes organismos podem trazer no futuro.

Facto é que a natureza é utilizada como um laboratório para experiências, cujos efeitos a longo prazo ainda não são possíveis determinar. É, de resto, essa a razão pela qual esta técnica suscita tanta desconfiança nos vários quadrantes da sociedade e pela qual garantias de segurança tão severas quanto possível são tão insistentemente exigidas.
Este sítio da DECO/Pro Teste responde às principais questões relativas aos OGM, com base no actual conhecimento científico nesta matéria. Examinamos também como e em que condições a biotecnologia moderna poderia contribuir para cuidados de saúde eficazes e acessíveis, para a produção de alimentos de qualidade em quantidade suficiente, e para a obtenção de um nível aceitável de bem-estar geral.



Vacinação

As vacinas uma vez aplicadas, os vírus, bactérias ou as suas fracções, provocam reacções no organismo que levam à formação de defesas (anticorpos) específicas, contra a infecção pelas mesmas bactérias ou vírus.

O maior beneficio, é o facto de impedir que a pessoa se infecte. Pode haver ocasiões em que a defesa não é total, mas se a infecção surgir, é muito ligeira.
Outro benefício importante é o bloqueio da disseminação da doença ou a sua erradicação, quando grandes massas populacionais estão vacinadas, evitando-se contaminação entre as pessoas.

As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas doenças. Mesmo quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir.

Não basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido. Em geral, é preciso receber várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Outras vezes é também necessário fazer doses de reforço, nalguns casos ao longo de toda a vida.

A vacinação, além da protecção pessoal, traz também benefícios para toda a comunidade, pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se a transmissão da doença.

Qualquer pessoa pode vacinar-se?

Na generalidade sim, mas há situações que exigem precauções e, em certos casos, podem até existir contra-indicações em relação a certas vacinas.

Antes de fazer qualquer vacina deve consultar o seu médico assistente, sobretudo em caso de:

-Doença grave
-Gravidez
-Tratamento com corticosteróides
-Tratamento com radiações

Apesar de seguras, as vacinas podem provocar algumas reacções adversas, mas estas são normalmente de curta duração. As mais frequentes são inchaço, dor e vermelhidão no local da injecção, febre e mal-estar geral.

- Programa Nacional de Vacinação 2006

O Programa Nacional de Vacinação também conhecido por PNV é um esquema de vacinação proposto para toda a população, em que as diferentes vacinas e doses são distribuídas ao longo dos anos, desde o recém-nascido.
-É criado pelo Ministério da Saúde
-É gratuito.
-Destina-se a toda a população
-Incluí todos os tipos de vacinas indispensáveis
-Pode variar com o País
-Segue as orientações da Organização Mundial de Saúde

Legenda: BCG - Vacina conta a Tuberculose; VIP - Vacina contra a Poliomielite (vírus inactivado); DTP - Vacina contra Difteria-Tétano-Tosse Convulsa (pertussis acelular); Td - Vacina contra Tétano-Difteria (Difteria em dose de adulto); Hib - Vacina contra doença invasiva por Haemophilus influenzae do serotipo b; VHB - Vacina contra Hepatite B; VASPR - Vacina contra Sarampo-Parotidite epidémica-Rubéola; Men C - Vacina contra doença invasiva por Neisseria meningitidis do serotipo C.



Imunidade Celular




SIDA

A SIDA significa Síndrome de Imunodeficiência Adquirida – Trata-se de uma doença provocada por um vírus denominado VIH – Vírus de Imunodeficiência Humana. O vírus da imunodeficiência humana (VIH), também conhecido por HIV, é da família dos retro vírus Esta designação contém pelo menos duas subcategorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a –J.

A doença resulta de uma falha do sistema Imunitário, o organismo deixa de se poder defender das bactérias, parasitas e vírus que provocam infecções. Com o enfraquecimento das defesas, as infecções podem ser fatais.

De uma forma geral, o HIV é um retro vírus mutante que ataca o sistema de defesa humano causando a sindrome da imunodeficiência adquirida, a SIDA.



HISTÓRIA DO VIRÚS

O HIV foi descoberto e identificado como causador da SIDA por Luc Montagnier da França e Robert Gallo dos Estados Unidos . Em 27 de Novembro de 2003, havia cerca de 54 862 417 infecções pelo HIV em todo o mundo, 30% dessas infecções estavam na África do Sul.

Segundo as investigações feitas nesta área, O vírus do HIV pode ter evoluído a partir do Vírus de Imunodeficiência dos Símios e tenha vindo pelo contacto com o macaco que tem o vírus SIV. Depois de sermos infectados o vírus sofreu mutações genéticas. Esta é a teoria actualmente aceite para a origem do VIH.

sábado, 6 de fevereiro de 2010